Achei um roteiro coeso, mas simples, até ai tudo bem, mas o filme com sua direção tenta mostrar uma urgência e um suspense através de sua trilha e imagens que não condizem com o que estamos vivendo pela trama.
O filme ficou parecendo uma colcha de retalhos de excelentes cenas, mas embora fossem coerentes com a trama, não seguem uma cadencia e muito menos abraçam o caos…
Foi um estudo de personagem, disfarçado de suspense, disfarçado de critica social foda.
Mas só o primeiro aspecto ficou bom, embora ao meu gosto fica amargo, quando o filme cobre tudo com expositividade, ao invés de abraçar o fato de ser uma obra áudio visual e usar tudo que tem para nos contar a historia, ele usa o broxante artificio de por o que “precisamos” saber na boca de um personagem e cria situações forçadas para que ele nos conte tudo.
Quando a trama se desenrola ainda parece também o bom e velho egocentrismo americano, dando ao mundo o nome de EUA.
O que já deu também…
A pequena metáfora que atravessa o filme com relação a um personagem e sua obsessão, foi a unica trama que achei coesa, e com sentido, e sem exageros nos contam uma historia bem interessante.
O resto achei conveniente, e tudo sempre servindo para um professor enredo aparecer e contar tudo verbalmente.
Senti falta do filme comunicar com o filme e parar de pensar que se trata de uma novela de rádio, mas de um filme onde tudo pode ser usado para contar a historia.
Não me ofendeu assistir, mas esta longe de ser uma experiencia de fato boa. Achei apenas um preenchimento de tempo.
Um filme com excelentes cenas, não necessariamente será um bom filme…