Ontem terminei de ver a nova série da Disney, baseada no universo de Star Wars. Ahsoka.
Pensamentos ambíguos com esta série, enquanto tem uma ideia interessante, e um elemento narrativo que nem faz parte da historia de representatividade incrível, que é a atriz principal ser uma mulher de beleza fora dos padrões do cinema americano, e com 44 anos de idade, sem duvida para quem assiste isso é valioso e deve ser abordado como um marco.
Não que eu ache que os estúdios estejam aprendendo algo, ou que os capitalistas agora pensaram que chegou a hora de entender o ser humano e parar de explorá-los. Mas por outro lado, o clamor por este tipo de posicionamento, por conta de como as pessoas o tratam, se tornou uma forma de monetizar suas obras. Isso não é o ideal, longe disso, mas é um passo que indica uma mudança, dentro do fosso que habitamos, digamos que de 2km, este posicionamento nos fez avançar 20cm. Nada se você olhara para os 2km do total, mas é um avanço, que devemos comemorar sem duvidas.
Mas vamos falar da série em si…
Acredito, que a série não se decidiu como contar a historia, ou talvez ela tenha auto consciência de sua superficialidade, e parecia que tudo era apenas preenchimento de tela e pretexto para encaixar uma cena de ação, que nem são tão boas. Cenas infindáveis de ação eventos que precisam muito de conveniências de roteiro.
Quando assisto a series de ação ela não precisa ter uma historia aprofundada, mas quando ela se serve de um pretenso aprofundamento dos personagens mas não nos da subsídios para tal ela fica oca. Se quer fazer apenas a ação abrace ela. na incerteza em geral a série afasta de nossa experiencia.
Então no final faltou tudo, não da pra fazer algo que sobreviva apenas de clichês e fã services, isso tem que ser colocado com alguma função narrativa, caso contrario se torna uma colcha de retalhos de cenas, sem coesão alguma.